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Integração artística ao estilo Silva Freire marca reinauguração de galeria na OAB-MT

24/06/2016 17:50 | Cinco Elementos
Foto da Notícia: Integração artística ao estilo Silva Freire marca reinauguração de galeria na OAB-MT

img    “Os Cinco Elementos do Cerrado” chegaram revestidos de polêmica na reinauguração da Galeria Silva Freire, na Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), na noite desta quinta-feira (23). A exposição fotográfica foi abrigada e escolhida para reabertura do espaço cultural da Casa da Democracia depois de ter sido retirada de um shopping da Capital sob ameaça de protestos pelas imagens de nudez.

    O nu artístico representado nas 25 imagens que compõem a exposição do fotógrafo Tchélo Figueiredo inspirou-se nas figuras mitológicas para enaltecer o corpo feminino exaltando as tramas culturais, econômicas e naturais de Mato Grosso através de cinco elementos: agronegócio, secura, frutas, águas e arte.

    “Agradeço a reinauguração dessa galeria nesse momento e nesse contexto”, destacou Larissa Silva Freire Spinelli, filha de Silva Freire.

    Em nome da família e da Casa Silva Freire, ela explicou que o trabalho exposto está no coração do conceito do processo cultural-histórico definido com o termo “cuiabania” por seu pai. “Para nós é uma grande alegria fazer coro junto com a OAB-MT na luta pela arte e cultura, na luta pela cuiabania no sentido do processo cultural histórico de Mato Grosso”, finalizou.

    Além de Larissa, participaram do ato de reinauguração, dona Leila Silva Freire e seu filho, Murilo Silva Freire.

    O mesmo sentimento foi expresso pelo vice-presidente da OAB-MT, Flavio Ferreira – “discípulo de Silva Freire”, como fez questão de ressaltar – ao revelar que o momento era duplamente especial.

    As palavras foram reforçadas pelo presidente da Academia Mato-grossense de Letras (AML), José Carrara, lembrando que o estado precisa de mais símbolos como Silva Freire.

    “Silva Freire era um poeta advogado e um advogado poeta”, frisou o presidente da OAB-MT, Leonardo Campos, ressaltando a importância de seu trabalho.

    A complexidade da obra de Silva Freire se mescla à simplicidade dos elementos naturais de Mato Grosso, da naturalidade do corpo humano e das várias formas de arte que se reuniram na noite que marcou a reinauguração da galeria dedicada ao escritor, poeta e advogado Silva Freire.

    A também imortal Luciene Carvalho traduzindo a polêmica em torno da exposição em poesia. A intervenção artística do grupo teatral Cena Onze ilustrou a polêmica da nudez e da valorização feminina em meio às fotos.

    Responsabilidade Social – Mais que reinaugurar um espaço cultural, a OAB-MT, também conhecida como Casa Democracia, recebe a exposição fotográfica num contexto muito mais amplo, o da defesa da liberdade de expressão.

img    Leonardo Campos fez questão de frisar as palavras que estão na placa de inauguração da OAB-MT: “Nesta Casa se venerará a verdade, a Justiça, a liberdade e a paz”, para demonstrar o compromisso da entidade com a defesa dos direitos.

    Ele ainda fez questão de complementar, ressaltando que na OAB-MT “é proibido proibir” e que todos os dias a Casa venera a Constituição Federal.

    Conforme estabelece o artigo 5º da Constituição Federal, em seu inciso IX, “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”. Trata-se, portanto, de uma das garantias fundamentais da população brasileira.

    As intervenções artísticas que se somaram à exposição fotográfica trouxeram à tona, um dos temas abordados pelo fotógrafo quando concebeu o projeto: “o corpo feminino em toda a sua pluralidade e poética visual”.

   Apesar das cenas de nudez que deram margem à polêmica para retirada da exposição do shopping center, a presidente da Comissão de Direito da Mulher, Gisela Cardoso, esclarece que é justamente essa naturalidade demonstrada no trabalho que as mulheres buscam.

    “Essa belíssima exposição representa o olhar que nós, mulheres, gostaríamos de receber. Um olhar de naturalidade, de leveza, e não o olhar de objeto, do proibido, do censurado”, ressaltou.

    De acordo com ela, as mulheres vêm encarando diariamente o desafio de lidar com temas importantes, delicados e, ao mesmo tempo, tão antigos, e o que precisam é justamente o que foi retratado pelo fotógrafo: o sentido de naturalidade.

Assessoria de Imprensa OABMT
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